Ao passo que nos aproximamos do final do ano, é comum que o ritmo nas empresas diminua, permitindo um momento de pausa para o Natal e Ano Novo. É justamente por volta dessa época que as pessoas começam a falar em recesso de fim de ano.
Para muitos, esse recesso no trabalho talvez soe como férias coletivas. Mas, na verdade, não é bem assim.
Neste artigo da Facit Contábil, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o recesso de fim de ano e como ele difere das férias coletivas.
Recesso vs Férias Coletivas
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que o recesso de fim de ano não é a mesma coisa que férias coletivas.
Enquanto as férias coletivas são períodos determinados pela empresa em que todos os funcionários saem de férias ao mesmo tempo, o recesso é mais flexível. É um curto intervalo acordado entre o empregador e sua equipe, um momento apenas para desacelerar – e não uma pausa total. Em geral, o recesso acontece entre os dias do Natal e do Ano Novo.
Outra diferença é que o recesso não precisa ser comunicado ao sindicato. Na verdade, o empregador nem mesmo é obrigado a conceder esta folga.
O que está envolvido no recesso no trabalho
Para evitar problemas e mal-entendidos, certifique-se de estabelecer um acordo claro com seus funcionários.
Esses dias acordados não devem ser utilizados para descontar ou compensar dias de férias regulares. Ou seja, o recesso de fim de ano não deve afetar de forma alguma os dias de férias a que os funcionários têm direito.
Além disso, não é possível solicitar a compensação desse período aumentando a carga horária em outros dias.
No entanto, há uma alternativa que você pode considerar: a negociação do uso do banco de horas. Se a empresa utilizar este sistema, neste caso, o funcionário pode usufruir do recesso de fim de ano sem impactar sua carga horária regular.
O empregador pode chamar o funcionário em caso de emergência?
Sim, durante o período de recesso de fim de ano, o empregador pode chamar um funcionário em caso de emergência.
Vale destacar que esta é outra grande diferença em relação às férias coletivas ou individuais. Quando está usufruindo destas férias, o funcionário não pode ser chamado.
O recesso de fim de ano compensa para a empresa?
Evidentemente, existem algumas empresas que não podem se dar ao luxo de fechar no final de ano, como empresas de transporte e hotéis.
No entanto, para aquelas em que isso é possível, o recesso de final de ano oferece algumas vantagens interessantes.
- Para as empresas: o recesso de final de anopode ser um momento estratégico. Pode-se usar esse período para reorganizar e refletir sobre as estratégias para o ano que se inicia.
- Para os funcionários: é um momento para relaxar, recarregar energias e voltar com tudo. De fato, funcionários mais descansados tendem a ser mais produtivos quando voltam ao trabalho.
Portanto, o recesso no trabalho pode criar um ambiente mais saudável e produtivo para todos.
Mas é claro que a empresa precisa ter uma estratégia bem definida para não correr o risco de comprometer a produtividade nos últimos dias do ano. Isto talvez envolva possuir um bom cronograma de tarefas e a devida distribuição de responsabilidades.
Um recesso eficiente depende de boa comunicação
Na hora de definir o recesso no trabalho, certifique-se de comunicar todos os envolvidos sobre a duração e os detalhes do período de folga. Isso envolve estabelecer datas e comunicar políticas específicas (como uso de banco de horas, se for o caso).
Além disso, deixe claro que o desfrute desses dias de folga não terá nenhum impacto negativo sobre os benefícios ou salários dos funcionários.
Orientação para o crescimento da sua empresa
Como vimos, o recesso de fim de ano tem um impacto direto na motivação e satisfação dos colaboradores. Além disso, pode até contribuir para o desenvolvimento de estratégias da empresa para o início do próximo ano.
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